Em 13 de outubro de 1972, o voo fretado Força Aérea Uruguaia 571, que ia de Montevidéu a Santiago, caiu na Cordilheiras dos Andes. A aeronave transportava 45 pessoas, incluindo uma equipe de rugby, seus amigos e familiares. Muitos dos passageiros morreram no acidente e vários outros logo depois, devido ao frio e ferimentos.
Dos 29 que estavam vivos alguns dias após o acidente, oito foram mortos por uma avalanche que varreu o seu abrigo.
VEJA TAMBEM : Tragédias do esporte #01 – Grande Premio da Italia de formula 1 de 1961 (repost)
Os sobreviventes tinham pouca comida e nenhuma fonte de calor: algumas barras de chocolate, lanches variados, e um garrafão de vinho. Durante os dias seguintes ao acidente, dividiram-se esses alimentos em quantidades muito pequenas, a fim de não esgotarem sua oferta escassa. Eles também desenvolveram uma maneira de derreter a neve em água usando metais a partir dos bancos e colocando neve sobre eles. A neve derretia ao sol, e em seguida escorria para garrafas de vinho vazias. Mesmo com o racionamento rigoroso, o estoque de alimentos diminuiu rapidamente. Além disso, não havia vegetação natural ou animais na montanha coberta de neve, e diante de notícias reportadas via rádio de que a busca por eles tinha sido abandonada, o grupo, coletivamente, tomou a decisão de comer a carne dos corpos de seus companheiros mortos. Essa decisão não foi fácil, já que a maioria eram colegas ou amigos próximos. Continuar lendo “Tragédias do esporte #02- A tragédia dos Andes”