A guerra civil Norte Americana

A Guerra Civil Americana foi uma guerra civil que ocorreu nos Estados Unidos da América entre 1861 e 1865. Nenhuma guerra causou mais mortes de americanos do que a Guerra Civil Americana. As causas da guerra, de seu desfecho, e mesmo os próprios nomes da guerra, são motivos de controvérsia e debate até os dias atuais.

A Guerra Civil Americana consistiu na luta entre 11 Estados do Sul latifundiário aristocrata e que era a favor do trabalho escravo contra os estados do Norte industrializado e abolicionista, dedicado a estilos mais modernos de vida. Esta divisão é considerada uma das causas primárias do conflito. Enquanto o norte passava por um período de expansão econômica graças à industrialização, à proteção ao mercado interno e à mão-de-obra livre e assalariada, a economia do sul dependia da exportação de produtos agropecuários – especialmente do algodão, cujas exportações eram a principal fonte de renda destes estados. A agropecuária do sul, por sua vez, dependia muito do uso do trabalho escravo.

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Yagán – a tribo exterminada por missionários

Entendam que na Patagônia faz um frio desgraçado.

Para abreviar, este post trata da tribo dos Yagán que vivia na Patagônia no século 18, no qual, eles tinham o hábito de passar gordura animal em todo o corpo, afim de se protegerem do frio intenso.
Acontece que os missionários que lá chegaram, lhes deram roupas contaminadas com doenças e como a tribo não tinha se quer uma referência ao hábito de lavar roupas, acabaram por serem dizimados um a um por doenças.
Em 1908, só restavam 170 indivíduos.
Cristina Calderón cumpriu 83 anos de idade em maio de 2011, sendo a única representante viva dos Yagán.

(Desconheço um povo tão pesteado quanto os Europeus…¬¬ )

ONE


http://ja.wikipedia.org/wiki/%E3%83%A4%E3%83%BC%E3%82%AC%E3%83%B3%E6%97%8F
http://es.wikipedia.org/wiki/Yag%C3%A1n

Os Yagán eram indígenas nômades canoeiros, coletores marinhos, cujos antecessores habitaram os canales fueguinos Chilenos por mais de 6000 anos, canais esses que se estendem ao sul e até o oeste da isla grande del fuego, até os canais de Magdalena e Cockburn.

 

Também habitaram a isla Navarino e ilhas localizadas ao sul desta, até o cabo de hornos e a margem norte do canal Beagle, em territórios que pertencem a Argentina e a Chile.

Segundo a wiki, eram fisicamente baixos e “desproporcionais” (Por sua adaptação a uma vida canoeira, tinham as pernas pouco desenvolvidas mas em contrapartida, tinham troncos e braços muito robustos) e corpulentos.

Os primeiros contatos com os ocidentais se dão entre 1826 e 1830, com a tripulação do capitão Fitz Roy, que calculou na época, uma população de 3000 indígenas e posteriormente, em 1871, tiveram novo contato com os missionários protestantes que se estabeleceram na atual Ushuaia.

Em 1869, missionários Ingleses fundaram a missão Anglicana de Ushuaia, na costa norte do canal Beagle.

O contato com os Europeus trouxe enfermidades, sobre tudo o sarampo em 1884, a pneumonia e a tuberculose em 1886, no que os Yagán, concentrados na missão anglicana, morreram as centenas. Estas doenças minaram a sua população de tal modo que em 1908 só restavam 170.

Esta é Cristina Calderón, a única representante viva deste grupo indígena.

Imagens adicionais:

 

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Os campos de concentração no Ceara

Se voce ouvir campos de concentração vai logo vir a sua cabeça  Auschwitz , 2° guerra , nazismo , judeus …..

Mas nunca ira pensar que existiram campos de concentração aqui no Brasil , mais precisamente no nordeste, mas ao invés de soldados alemães temos soldados brasileiros , e a burguesia, e no lugar de judeus , tinhamos fragelados das enormes secas que castigavam o nordeste no final do seculo 19 e começo do seculo 20 , e não errado falar que castiga até hoje.



Confira aqui no blog O Mundo Real esse post que tras um pouco do “nosso passado de absurdo gloriosos “, em adaptação da materia do site  http://plus.diariodonordeste.com.br

 

Foto do Relatório da Comissão Médica de 1932 – Visitados todos os Campos de Concentração da Seca de 32

CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DO PATU – SENADOR POMPEU – CEARÁ

Os campos de concentração parecem uma realidade distante do que vivemos atualmente. No entanto, há mais de 80 anos, a situação aconteceu em solo cearense. Apesar de o nome remeter aos campos nazistas na Alemanha, de acordo com o livro “Isolamento e poder: Fortaleza e os campos de concentração na Seca de 1932”, da autora Kênia Rios, o que aconteceu no nosso Estado foi consequência da seca que assolava o Ceará desde 1930 e antecedeu os alemães.

Foto de uma das vítimas da Grande Seca, Ceará, 1878. Foto de Joaquim Antônio Correia, “Vítimas da Grande Seca”, Albúmen, Carte de Visite, 9 X 5,6 cm, Ceará, CA. 1878. Acervo da Fundação Biblioteca Nacional – Brasil.

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O Massacre de Nanquim

Eu ja havia feito esse post ha muito tempo atras, mas deve ter se perdido entre as idas e voltas do blog, segue nova adaptação :

O Massacre de Nanquim, também conhecido como o Estupro de Nanquim, foi um episódio de assassinato em massa e estupros em massa cometidos por tropas do Império do Japão contra a cidade de Nanquim, na China, durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa, na Segunda Guerra Mundial. O massacre ocorreu durante um período de seis semanas a partir de 13 de dezembro de 1937, o dia em que os japoneses tomaram Nanquim, que na época era a capital chinesa. Durante este período, dezenas de milhares, se não centenas de milhares de civis chineses e combatentes desarmados foram mortos por soldados do Exército Imperial Japonês.

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Ella Harper – A menina Camelo

Ella Harper (Nascida em 5 de Janeiro de 1870 – Morta em  19 de Dezembro de 1921),conhecida como a “Menina Camelo”,

Ela nasceu com uma condição ortopédica muito rara que fez com que ela nascesse com seus joelhos virado para trás, chamada genu recurvatum. Ela só conseguia andar de quatro o que fez com que surgisse o apelido “Menina Camelo”. Em 1886 ela acompanhou e estrelou no W. H. Harris’s Nickel Plate Circus ( famoso circo de horrores da epoca) , aparecendo em jornais estimulando as pessoas a visitarem o circo. Porém, certo dia encontraram sua tenda vazia e sobre a mesa possuía apenas o seu cartão de visita escrito no verso:

VEJA TAMBEM :Morte e vida de um viciado
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Imagens aleatórias #01

Agora todos os domingos teremos um post com imagens aleatórias e a historia por trás dela, sem encheção de linguiça , simples assim

Mortos no campo de batalha durnate a Guerra Civil Americana em 1863. Na imagem, registrada por Timothy H. O’Sullivan em 1863, corpos de soldados mortos em Gettysburg, batalha com o maior número de vítimas na Guerra Civil dos Estados Unidos. Em meados do século XIX, as imagens de guerra ainda não eram comuns, fato que chocou o público americano.

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Tragédias do esporte #02- A tragédia dos Andes

Em 13 de outubro de 1972, o voo fretado Força Aérea Uruguaia 571, que ia de Montevidéu a Santiago, caiu na Cordilheiras dos Andes. A aeronave transportava 45 pessoas, incluindo uma equipe de rugby, seus amigos e familiares. Muitos dos passageiros morreram no acidente e vários outros logo depois, devido ao frio e ferimentos.

Dos 29 que estavam vivos alguns dias após o acidente, oito foram mortos por uma avalanche que varreu o seu abrigo.


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Os sobreviventes tinham pouca comida e nenhuma fonte de calor: algumas barras de chocolate, lanches variados, e um garrafão de vinho. Durante os dias seguintes ao acidente, dividiram-se esses alimentos em quantidades muito pequenas, a fim de não esgotarem sua oferta escassa. Eles também desenvolveram uma maneira de derreter a neve em água usando metais a partir dos bancos e colocando neve sobre eles. A neve derretia ao sol, e em seguida escorria para garrafas de vinho vazias. Mesmo com o racionamento rigoroso, o estoque de alimentos diminuiu rapidamente. Além disso, não havia vegetação natural ou animais na montanha coberta de neve, e diante de notícias reportadas via rádio de que a busca por eles tinha sido abandonada, o grupo, coletivamente, tomou a decisão de comer a carne dos corpos de seus companheiros mortos. Essa decisão não foi fácil, já que a maioria eram colegas ou amigos próximos. Continuar lendo “Tragédias do esporte #02- A tragédia dos Andes”

O Holocausto Brasileiro – Hospital Colônia

Copiado descaradamente do blog NOITE SINISTRA

Palco de uma das maiores atrocidades contra a humanidade no Brasil, o hospício conhecido como Colônia, em Barbacena (MG), violou, matou e mutilou dezenas de milhares de internos. Acredita-se que de 1930 até 1980 cerca de 60 mil pessoas morreram dentro dos murros do hospital Colônia.

O que era antes um sanatório particular para tratamento de tuberculose passou a ser o primeiro hospital psiquiátrico de Minas, dando assistência para pessoas com todo tipo de problema psiquiátrico.

Com o passar dos anos, o tratamento dispensado aos pacientes passou a ser desumano e degradante, atingindo elevadas taxas de mortalidade. O hospital Colônia tornou-se depósito de doentes e marginalizados, minorias. Alcoólatras, homossexuais, prostitutas, epiléticos, tímidos e até meninas que engravidavam antes do casamento eram mandadas para lá. Aproximados 70% dos pacientes não tinham doença mental alguma. Inevitavelmente, Barbacena ganhou o título de “Cidade dos Loucos”.

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Os internos perdiam suas roupas e até o seu próprio nome. Viviam nus, comiam ratos, bebiam água do esgoto, dormiam ao relento e às vezes amontoados. Nas noites geladas, eram cobertos por trapos. Morriam pelo frio, pela fome ou por doença, que, na maioria das vezes, eram adquiridas pelos maus tratos. Em alguns períodos, chegou-se a registrar uma média de 16 óbitos ao dia. Continuar lendo “O Holocausto Brasileiro – Hospital Colônia”

Mary: a elefanta enforcada por assassinato

A elefanta Mary, anunciada durante vinte anos pelos proprietários do Sparks World Famous Shows como “a maior criatura viva sobre a terra”, foi enforcada em 13 de setembro de 1916, próxima à estação de Erwin, Tennessee, EUA.

Mary enforcada
Mary era uma elefanta asiática que trabalhava no circo dos Irmãos Sparks e depois de anos sendo anunciada como “o maior animal sobre a Terra”, no dia 13 de setembro de 1916, diante de 2500 pessoas,  foi enforcada durante um verdadeiro espetáculo de horror.Sua morte, por muito tempo, foi o símbolo da crueldade sofrida pelos animais de circo no século XX.

VEJA TAMBEM :Topsy, elefanta que morreu eletrocutada para difamar a corrente eletrica alternada

Era uma das principais atrações do circo até a noite anterior quando, durante uma apresentação em Kingsport, Mary reagiu instintivamente depois que o inexperiente tratador Walter “Red” Eldridge, que trabalhava há apenas um dia no circo, lhe perfurou a orelha utilizando o “bastão de elefante” – uma espécie de lança afiada – por ela ter se abaixado para apanhar um pedaço de melancia atirado pela plateia. Mary agarrou Walter com a tromba, arremessando-o contra um balcão. Caído, ele foi esmagado pelo elefante diante das pessoas presentes que fugiram aos gritos de “matem o elefante!”. Um ferreiro local alvejou-a com cinco tiros, o que se mostrou ineficaz ante a espessura de sua pele. Depois de tranquilizarem o animal, prenderam-na ao lado da delegacia.

Guindaste utilizado para enforcar Mary

A notícia se espalhou na mesma noite, e outras cidades cancelaram os espetáculos do circo, alegando a insegurança representada por Mary. Preocupado com a reputação e, reconhecendo uma boa oportunidade para divulgação do circo, seu proprietário P. T. Barnum decidiu condenar Mary por assassinato. Em 1903, Thomas Edson já havia eletrocutado um elefante em Coney Island.( post sobre isso aqui) Como em Erwin não havia eletricidade suficiente, pensaram em desmembrá-la ou esmagá-la entre duas locomotivas. Aproveitando um guindaste ferroviário com suporte para 100 toneladas (Mary pesava cinco) lá existente, escolheram o enforcamento.

Resultado de imagem para Mary: a elefanta enforcada

Naquela tarde chuvosa e fria de 16 de setembro de 1916, Mary foi transportada em uma jaula até Erwin. Manteve-se calma, contudo, os demais elefantes, pressentindo algo, começaram a se inquietarem. Temendo que Mary pudesse fugir, acorrentaram uma pata sua nos trilhos. Ao passarem outra corrente pelo seu pescoço, se esqueceram de soltar a da sua pata. Assim que foi içada, ante a resistência oferecida por essa corrente, a do seu pescoço se rompeu, derrubando o pesado animal de uma altura de cinco metros, quebrando o seu quadril. Sofrendo com a dor, Mary apenas conseguiu sentar-se, quando teve novamente uma corrente passada pelo seu pescoço. Entre gritos e grunhidos agonizantes, para deleite de mais de 2.500 pessoas presentes, ela ficou pendurada por meia hora, até ser declarada morta por um veterinário. Durante o show daquela noite, um dos elefantes se desprendeu, correndo em direção à estação onde Mary foi enforcada. Porém, foi recapturado e enviado de volta para o cativeiro.


Fonte: http://www.museudeimagens.com.br
           https://oholocaustoanimal.wordpress.com